sexta-feira, 30 de julho de 2010

O cotidiano da mulher grega na antiguidade.

Em todas as fases da vida, havia várias diferenças entre homens e mulheres da Grécia Antiga. As mulheres viviam separadas dos homens em cômodos diferentes reservados a elas dentro de casa, chamado de gineceus, ali ficava a maior parte do tempo.
Isso não era restrito apenas às mulheres pobres, as mansões da elite eram divididas em duas partes, masculinas e femininas. Essa divisão começava muito cedo,as meninas quase não tinham contato com os meninos. Os brinquedos e brincadeiras eram as que referiam à vida, que teria como adultas basicamente como mães e donas de casa.
Os recém nascidos na Grécia eram lavados com água, vinho ou outro liquido, se fosse menino pendurava-se um ramo de oliveira, se menina uma fita de Lã. Os meninos eram apresentados a pátria (o conjunto de todos os familiares).
O nascimento era um grande motivo para festejar, para a elite, já os pobres se contentavam em apenas dar nome à criança, sempre seguindo essa formula “fulano, filho de cicrano”. Essas crianças podiam ser recusadas pelos pais, se abandonados eles adotados por outros familiares.
Na adolescência os meninos participavam de cerimônia que as preparava para o casamento, os meninos de familiares com mais recursos aprendiam a tocar e dançar.
As garotas costumavam-se a casar na puberdade, após alguns rituais de iniciações, aos 12 e 13 anos, passava a posição de menina para dona de casa. O marido geralmente com seus 30 ou mais anos, já experiente que havia combatido no exército, não ocupava apenas a função de marido também uma espécie de professor da esposa, tudo aprendia era com ele. A mulher passava a fazer parte da família do marido e os laços de seus filhos davam-se pelo lado paterno. Já a elite do casamento, visava à transmissão da herança, por ausência podia levar ao pedido de divórcio. Outra razão para o divórcio era se a mulher não produzisse filhos.
Embora os maridos fossem mais velhos e corressem muitos riscos de morrer na guerra, não havia um desequilíbrio muito grande entre homens e mulheres, pois estas morriam com muita freqüência, durante o trabalho de parto, que era considerada honrosa. O corpo era cremado ou enterrado na tumba, esse local recebia visitas e cultos dos parentes.
(FURANI, 2006)


FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo, Editora Contexto, 2006.