Marilene Silva
Após a leitura do artigo de Elio Chaves Flores nota-se que a história trabalhada de uma maneira investigativa mostra com certeza a melhor formação do docente, ou seja, do historiador realizar o seu trabalho. E, é dentro dessa proposta do novo método de ensinar história visando um novo trabalho em sala de aula , pretende- se resgatar  antes de tudo a noção de que, as ciências sociais, especialmente no que refere  ao oficio do historiador, a prática laboratorial visa levar às últimas conseqüências aquilo que a própria historiografia construiu de melhor, sua tradição científica. Ao desenvolver no  aluno essa capacidade de investigação fará surgir um novo universo no qual o alunado será dentro dele o agente, produto e produtor da história.
      Assim o historiador estará de fato exercendo o seu ofício e o história  estará sendo aplicada em sala como é devida  .Mas como exercê-lo se apenas um  os laboratórios ainda  são aspirações para a maioria dos cursos de história no Brasil, e não seria um equívoco a seguinte constatação: se há lugares da memória em profusão os  lugares da história, quando existem, não passam de salas com escrivaninhas quebradas e armários imprestáveis.  Essa descrição lamentável não condiz com o avassalador  avanço tecnológico da  historiografia. Esse avanço tecnológico e pouco investimento financeiro em pesquisas na área,  ficam muito difícil para fazer com que o aluno se encantem pela historia . E o laboratório de história  é apenas um sonho, pelo menos para a nossa realidade, mas como pensar em laboratório ,pois  temos dificuldade até para realizar uma atividade de campo nas“  escolas de nossa região”
     O Laboratórios de história  devem ser, espaços dinamizados  de linguagens alternativas e o historiador em formação seja capaz de adquirir a consciência  mínima de cientista,e que ele saiba trabalhar em conjunto com a geografia,sociologia, psicologia antropologia economia, e letras cujas as relações são necessária parceira de seu trabalho  diário.
Outro ponto chave é o professor que não se sente preparado para  acompanhar  a tecnologia que muitos de nosso alunos têm acesso. 
Muitas vezes na sala de aula uma  pergunta de um adolescente  é  uma hipótese de trabalho,cabe ao professor transformar uma curiosidade em muitas vezes em estudo científico  e transformar sua sala em laboratório. Mas  para isso é preciso que o professor seja  um historiador para  transformar o conhecimento do senso comum em conhecimento histórico.     
Formação do historiador: tradições e descobertas. Flores Elio Chaves, Behar Regina (organizadores). – João Pessoa: Editora Universitária.2004
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